A Lavoura e o Tempo
“Porventura lavra continuamente o lavrador, para semear? ou está sempre abrindo e desterroando a sua terra? Não é antes assim: quando já tem nivelado a sua superfície, não espalha a ervilhaça, não semeia o cominho, não lança nela o melhor trigo, ou cevada no lugar determinado, ou o centeio na margem? Pois o seu Deus o instrui devidamente e o ensina” (Is.28.24-26).Durante todo o período correspondente às narrativas bíblicas, a agricultura foi uma das principais atividades econômicas. Nela se ocupava grande parte da população ativa. Por esta causa, a figura do lavrador e o seu trabalho aparecem com freqüência nas Sagradas Escrituras, servindo como ilustração para ensinos morais e espirituais diversos. O profeta Isaías estava perguntando: Será que lavrador lavra o tempo todo? Sabemos que não. Pois este é apenas o início do seu trabalho, que inclui muitas outras tarefas. A lida no campo pode ser resumida nas seguintes etapas: 1 – Lavrar – Depois de escolher uma boa terra, deve-se prepará-la, tirando pedras e ervas daninhas, nivelando e revolvendo o solo para que se torne receptivo e adequado para a semente. Nessa parte entra o trabalho com o arado, geralmente puxado por uma junta de bois, unidos pelo jugo. “Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus” (Lc.9.61).“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas” (Mt.11.29). 2 - Semear – Além de preparar o solo, o homem do campo precisa selecionar a semente, conforme sua espécie, quantidade e qualidade, e lançá-la à terra. A semeadura parece um desperdício, uma perda. É como se a semente fosse jogada fora. Por isso muitos não semeiam. Preferem comer toda a semente, pois sua visão está apenas no aqui e no agora. O semeador vê o futuro e por isso renuncia sua semente no presente.“Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão; pois tu não sabes qual das duas prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão, igualmente boas” (Ec.11.6). “Semeai para vós em justiça, colhei segundo a misericórdia; lavrai o campo da lavoura; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós” (Os.10.12). 3 – Esperar a chuva – Por mais que o homem do campo trabalhe, ele também depende de Deus. Quanto maior a lavoura, maior é essa dependência. O lavrador sabe que nem tudo está em suas mãos. Sua parte já foi feita, com muito esforço. Agora é preciso ter fé e paciência. “Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, e regozijai-vos no Senhor vosso Deus; porque ele vos dá em justa medida a chuva temporã, e faz descer abundante chuva, a temporã e a serôdia, como dantes” (Joel 2.23). 4 – Germinação – em contato com a água, a semente germina, lançando seus renovos. É vida que nasce da morte. A semente estava sepultada. Aquele parecia seu fim, mas Deus realiza o milagre do renascimento. A palavra que sai da boca de Deus é como a chuva. Ela cai em nossos corações e nos renova, vivifica e nos faz crescer. “Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto” (João 12.24). “Porque, assim como a chuva e a neve descem dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir e brotar, para que dê semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei” (Is.55.10-11). 5 – Cuidar da lavoura – O agricultor precisa zelar pela plantação. Enquanto as plantas são pequenas, é necessário evitar que sejam pisadas. Em todo o tempo, é importante cuidar para que ninguém as arranque. É necessário também vigiar por causa das pragas, insetos, aves e animais. “Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas; pois as nossas vinhas estão em flor” (Ct.2.15). 6 – Esperar pelo fruto – O lavrador precisa ser paciente, enquanto cuida da lavoura e aguarda a produção. Antes do fruto, muitas ervas e árvores produzem flores. É o maravilhoso anúncio do resultado final que se aproxima. Depois do surgimento dos frutos ainda é preciso esperar que amadureçam. Enquanto isso, os cuidados aumentam.“Levantemo-nos de manhã para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides, se estão abertas as suas flores, e se as romanzeiras já estão em flor” (Ct.7.12a).“Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas” (Tg.5.7). 7 – Colher os frutos – Enfim, chega a época da colheita, como recompensa por todo o labor e espera do lavrador. “Aquele que sai chorando, levando a semente para semear, voltará com cânticos de júbilo, trazendo consigo os seus molhos” (Salmo 126.6). Um dos principais elementos que regem a vida do agricultor é o tempo. Ele precisa conhecer as estações do ano e agir de acordo com cada uma delas, plantando, cuidando, esperando e colhendo. Ele não pode inverter a ordem. Não é possível colher sem ter plantado, a não ser que se queira roubar na propriedade alheia. As tarefas agrícolas não podem ser realizadas com muita antecipação nem com atraso. Na época da chuva não é possível preparar o solo nem lançar a semente. O resultado seria um grande lamaçal, com a enxurrada carregando os grãos. Quando chega a época da ceifa, é possível que o lavrador já esteja muito cansado, mas ele não pode relaxar. Adiar a colheita pode significar perda total. “Abundância de mantimento há na lavoura do pobre; mas se perde por falta de juízo” (Pv.13.23).O ciclo da agricultura é comparável à vida de cada um de nós, com muito trabalho, fé em Deus, paciência e produtividade. Salomão comparou a juventude à primavera (Ec.11.10). Nossa existência é dividida em estações, com tempos adequados para cada propósito. Não podemos ignorar tal coisa. Não devemos ser precipitados em nossas realizações, adiantando demais os fatos, nem ser omissos, negligentes ou preguiçosos, deixando de fazer aquilo que deve ser feito no tempo certo. “O que ajunta no verão é filho prudente; mas o que dorme na sega é filho que envergonha” (Pv.10.5).Vejamos alguns exemplos de inversão na ordem natural da vida: Há muitas crianças trabalhando, quando deveriam estudar e brincar. Por outro lado, muitos jovens só querem se divertir, quando deveriam também estudar e trabalhar. Outros antecipam as relações sexuais, a gravidez e a constituição da família, sem que tenham se preparado para isso. Algumas vezes, encontramos pessoas bastante idosas que estão ingressando na faculdade, porque não o fizeram na juventude. Todo tempo é propício à aquisição do conhecimento, mas se isso acontecer muito tarde, o indivíduo não colherá o que está plantando.“Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou” (Ec.3.1-2).Muitos fatos ocorrem por força das circunstâncias, causando desordem na vida. Compreendemos isso. Entretanto, há quem perca seu tempo por outros motivos: preguiça ou negligência. É imprescindível que cada um se conscientize do momento em que está vivendo. Qual é a estação atual? Para muitos de nós, ainda é tempo de semear, tempo de plantar. Não percamos a oportunidade. Quando chega o tempo de colher, e não existe fruto aprazível, o indivíduo começa a murmurar. Acusa Deus, o governo, os pais e a família. Culpa o destino, revolta-se e se desespera. Entretanto, não se recorda de sua negligência na época da semeadura. Existem também aqueles que vivem praticando o mal sem saber que seus atos são sementes. O que fazem hoje lhes será feito amanhã de modo multiplicado. “Falam palavras vãs; juram falsamente, fazendo pactos; por isso brota o juízo como erva peçonhenta nos sulcos dos campos” (Os.10.4).“Lavrastes a impiedade, segastes a iniqüidade, e comestes o fruto da mentira” (Os.10.13).“O que semear a perversidade segará males” (Pv.22.8).“Pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gal.6.7).Além dos estudos e do trabalho, seja natural ou espiritual, semeamos em cada ato, palavra ou gesto para com o próximo. Cada semente, boa ou má, se multiplicará e retornará para nós no tempo da ceifa. Cabe, portanto, a cada um de nós, escolher bem as sementes para que a nossa colheita seja excelente. Façamos hoje o deve ser feito, pois amanhã pode ser muito tarde. “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido” (Gal.6.9).Queremos colher muito, mas semeamos pouco. Somos econômicos na semeadura e ambiciosos na colheita. Fizemos algo para Deus ou para o próximo e achamos que foi suficiente. Não se acomode. Trabalhe mais. Semeie mais. “Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará” (IICo.9.6).“Eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça” (João 15.16).
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
♥Priscila Machado♥
Em que parte da história você vai deixar seu nome?
Como você quer ser!Como Eva, que soube seguir em frente, e aceitar o perdão de Deus, mesmo tendo sido a primeira pessoa a pecar। Como a esposa de Noé, que acreditou nele, apoiando-o, mesmo quando ninguém quis acreditar na mensagem que ele pregava। Como Sara, embora tendo duvidado da palavra de Deus, arrependeu-se, tornando-se mãe de uma grande nação। Como Rebeca, que aceitou a vontade de Deus para sua vida, sem hesitar. Como Raabe, que arrependendo-se de sua vida de pecados, se deixou ser usada por Deus, ajudando numa das grande vitórias do povo de Deus. Como Rute, que deixando para trás seu povo para seguir a Deus, mostrou como Deus, se preocupa com suas filhas e deseja que vivam uma linda história de amor! Como Débora, profetisa, que julgava o povo com sabedoria e justiça. Como Ana, que orou pedindo um bebê, e o devolveu a Deus para que ele se tornar um grande profeta. Como Abigail, mulher sensata, que evitou uma guerra e que muitos fossem mortos. Como Ester, mulher fiel a Deus, disposta a morrer pela sua fé e pelo seu povo! Como Maria, que com humildade, aceitou ficar grávida do Espírito Santo, antes de estar casada, numa época, em que isso poderia lhe custar a vida! Como Maria Madalena, que após ser convertida, expressou sua gratidão a Jesus, de uma forma tão singular, que sua história, é contada a té hoje! Como Maria Irmã de Marta, que soube estar aos pés de Jesus, sendo uma mulher temperada.Como Lídia, mulher temente a Deus, de coração aberto às mensagem de Deus. Como Eunice e Lóide, mulheres de fé, que souberam criar seus filhos nos caminhos de Deus, em momentos difíceis!Todas estas grandes mulheres da Bíblia, foram como nós, tiveram seus momentos de fraquezas, mas se levantaram e deixaram seus exemplos de fé, amor, desprendimento, humildade, coragem, perseverança e esperança!Que eu e você sejamos como elas, todos os dias com Jesus!
Como você quer ser!Como Eva, que soube seguir em frente, e aceitar o perdão de Deus, mesmo tendo sido a primeira pessoa a pecar। Como a esposa de Noé, que acreditou nele, apoiando-o, mesmo quando ninguém quis acreditar na mensagem que ele pregava। Como Sara, embora tendo duvidado da palavra de Deus, arrependeu-se, tornando-se mãe de uma grande nação। Como Rebeca, que aceitou a vontade de Deus para sua vida, sem hesitar. Como Raabe, que arrependendo-se de sua vida de pecados, se deixou ser usada por Deus, ajudando numa das grande vitórias do povo de Deus. Como Rute, que deixando para trás seu povo para seguir a Deus, mostrou como Deus, se preocupa com suas filhas e deseja que vivam uma linda história de amor! Como Débora, profetisa, que julgava o povo com sabedoria e justiça. Como Ana, que orou pedindo um bebê, e o devolveu a Deus para que ele se tornar um grande profeta. Como Abigail, mulher sensata, que evitou uma guerra e que muitos fossem mortos. Como Ester, mulher fiel a Deus, disposta a morrer pela sua fé e pelo seu povo! Como Maria, que com humildade, aceitou ficar grávida do Espírito Santo, antes de estar casada, numa época, em que isso poderia lhe custar a vida! Como Maria Madalena, que após ser convertida, expressou sua gratidão a Jesus, de uma forma tão singular, que sua história, é contada a té hoje! Como Maria Irmã de Marta, que soube estar aos pés de Jesus, sendo uma mulher temperada.Como Lídia, mulher temente a Deus, de coração aberto às mensagem de Deus. Como Eunice e Lóide, mulheres de fé, que souberam criar seus filhos nos caminhos de Deus, em momentos difíceis!Todas estas grandes mulheres da Bíblia, foram como nós, tiveram seus momentos de fraquezas, mas se levantaram e deixaram seus exemplos de fé, amor, desprendimento, humildade, coragem, perseverança e esperança!Que eu e você sejamos como elas, todos os dias com Jesus!
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
A Água viva
Em seu diálogo com a mulher samaritana, Jesus lhe disse: “Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias e ele te daria água viva” (João 4.10). A água é um dos elementos mais importantes para o homem. Afinal, a maior parte do seu corpo é constituída por água, cerca de 70%. Podemos passar um mês inteiro sem comida, mas uma semana sem água pode ser fatal. Essa é a bebida mais saudável que existe. É diet e light. A água tem inúmeras utilidades e traz muitos benefícios para nós. Vejamos alguns deles: A água mantém a vida. Só isso já seria o suficiente, mas ela também refresca, limpa, hidrata cada partícula do corpo, desde o cabelo em nossa cabeça até as unhas dos pés, favorecendo o funcionamento saudável de cada órgão, chegando a beneficiar até mesmo nossa aparência e nossa voz. Ela sacia a nossa sede, nos satisfaz. Qual seria a “água viva” oferecida por Jesus? Trata-se de um símbolo cujo significado precisamos conhecer. O Novo Testamento utiliza a água para representar a palavra de Deus e o Espírito Santo (Ef.5.26; João 7.37-39). Normalmente, um não opera sem o outro. A água é “viva” porque tem o Espírito. “A palavra de Deus é viva e eficaz” (Heb.4.12), e pela ação do Espírito Santo, produz e mantém a nossa vida espiritual. Ela nos limpa (João 15.3), refrigera a nossa alma (Sl.23.2-3), e favorece o funcionamento dos mais diversos aspectos da nossa vida, anulando a sequidão causada pelo pecado. Um problema grave é a falta d'água. É o caso dos desertos e regiões áridas como o nordeste brasileiro, onde as chuvas são escassas. Quantas pessoas vivem num deserto espiritual! Sua sede de Deus se manifesta como um vazio interior (Sl.42.2). Este sentimento produz a religiosidade presente em todas as civilizações conhecidas. Muitos se consomem numa busca contínua por algo que possa satisfazer suas almas. Imaginam que sua necessidade suprema seja por dinheiro, carro, casa, emprego, casamento, etc. Tais coisas são necessárias, mas não satisfazem o espírito. Por isso, cada conquista pode ser acompanhada por uma decepção que lança o indivíduo a uma nova busca. A mulher samaritana, por exemplo, já estava no sexto relacionamento sentimental e não se sentia realizada. Sua situação mudou completamente quando encontrou o Senhor Jesus e lhe pediu: “Senhor, dá-me dessa água” (João 4.15). Jesus tem a “água viva” para todos, mas ele não obriga ninguém a recebê-la. Você precisa orar e dizer: “Senhor, dá-me dessa água. Muda a minha vida. Satisfaz a sede do meu coração”. Então, sua vida será transformada. Alguns não têm a água viva; outros têm, mas não a bebem. É o caso daqueles que já se converteram, têm a palavra de Deus, a bíblia, mas não a lêem, não a conhecem. Talvez até saibam o que vai acontecer no próximo capítulo da novela, mas não sabem o que a palavra de Deus diz para suas vidas. Quando nos abstemos de beber água, muitos males proliferam dentro de nós. As toxinas se multiplicam no nosso corpo e nos contaminam. Quando evitamos a palavra de Deus, as raízes do pecado começam a crescer sem que percebamos. Devemos beber a Palavra sem economia. Afinal, Jesus já pagou a conta. Recebamos a sua palavra todos os dias. Devemos ler, estudar, conhecer a bíblia. Seus benefícios em nossa vida serão muito superiores ao que esperamos ou possamos imaginar. A palavra de Deus deve nos encher até transbordar. Assim, ela vai se manifestar no que sentimos, no que pensamos, no falamos e fazemos. Da mesma forma, devemos ser cheios do Espírito Santo, que transbordará em nós através de hinos, salmos, cânticos espirituais, amor, alegria, paz e todo o fruto do Espírito (Ef.5.18-20; Gl.5.22). O mundo nos oferece poços artificiais e corremos o risco de cair dentro deles. O Senhor nos oferece um manancial que trará refrigério para as nossas almas.
Em seu diálogo com a mulher samaritana, Jesus lhe disse: “Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias e ele te daria água viva” (João 4.10). A água é um dos elementos mais importantes para o homem. Afinal, a maior parte do seu corpo é constituída por água, cerca de 70%. Podemos passar um mês inteiro sem comida, mas uma semana sem água pode ser fatal. Essa é a bebida mais saudável que existe. É diet e light. A água tem inúmeras utilidades e traz muitos benefícios para nós. Vejamos alguns deles: A água mantém a vida. Só isso já seria o suficiente, mas ela também refresca, limpa, hidrata cada partícula do corpo, desde o cabelo em nossa cabeça até as unhas dos pés, favorecendo o funcionamento saudável de cada órgão, chegando a beneficiar até mesmo nossa aparência e nossa voz. Ela sacia a nossa sede, nos satisfaz. Qual seria a “água viva” oferecida por Jesus? Trata-se de um símbolo cujo significado precisamos conhecer. O Novo Testamento utiliza a água para representar a palavra de Deus e o Espírito Santo (Ef.5.26; João 7.37-39). Normalmente, um não opera sem o outro. A água é “viva” porque tem o Espírito. “A palavra de Deus é viva e eficaz” (Heb.4.12), e pela ação do Espírito Santo, produz e mantém a nossa vida espiritual. Ela nos limpa (João 15.3), refrigera a nossa alma (Sl.23.2-3), e favorece o funcionamento dos mais diversos aspectos da nossa vida, anulando a sequidão causada pelo pecado. Um problema grave é a falta d'água. É o caso dos desertos e regiões áridas como o nordeste brasileiro, onde as chuvas são escassas. Quantas pessoas vivem num deserto espiritual! Sua sede de Deus se manifesta como um vazio interior (Sl.42.2). Este sentimento produz a religiosidade presente em todas as civilizações conhecidas. Muitos se consomem numa busca contínua por algo que possa satisfazer suas almas. Imaginam que sua necessidade suprema seja por dinheiro, carro, casa, emprego, casamento, etc. Tais coisas são necessárias, mas não satisfazem o espírito. Por isso, cada conquista pode ser acompanhada por uma decepção que lança o indivíduo a uma nova busca. A mulher samaritana, por exemplo, já estava no sexto relacionamento sentimental e não se sentia realizada. Sua situação mudou completamente quando encontrou o Senhor Jesus e lhe pediu: “Senhor, dá-me dessa água” (João 4.15). Jesus tem a “água viva” para todos, mas ele não obriga ninguém a recebê-la. Você precisa orar e dizer: “Senhor, dá-me dessa água. Muda a minha vida. Satisfaz a sede do meu coração”. Então, sua vida será transformada. Alguns não têm a água viva; outros têm, mas não a bebem. É o caso daqueles que já se converteram, têm a palavra de Deus, a bíblia, mas não a lêem, não a conhecem. Talvez até saibam o que vai acontecer no próximo capítulo da novela, mas não sabem o que a palavra de Deus diz para suas vidas. Quando nos abstemos de beber água, muitos males proliferam dentro de nós. As toxinas se multiplicam no nosso corpo e nos contaminam. Quando evitamos a palavra de Deus, as raízes do pecado começam a crescer sem que percebamos. Devemos beber a Palavra sem economia. Afinal, Jesus já pagou a conta. Recebamos a sua palavra todos os dias. Devemos ler, estudar, conhecer a bíblia. Seus benefícios em nossa vida serão muito superiores ao que esperamos ou possamos imaginar. A palavra de Deus deve nos encher até transbordar. Assim, ela vai se manifestar no que sentimos, no que pensamos, no falamos e fazemos. Da mesma forma, devemos ser cheios do Espírito Santo, que transbordará em nós através de hinos, salmos, cânticos espirituais, amor, alegria, paz e todo o fruto do Espírito (Ef.5.18-20; Gl.5.22). O mundo nos oferece poços artificiais e corremos o risco de cair dentro deles. O Senhor nos oferece um manancial que trará refrigério para as nossas almas.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Considerações sobre Deus
O homem tem como característica marcante sua curiosidade e seu desejo de compreender todas as coisas. Esse fator é uma das principais causas de todo o desenvolvimento científico da humanidade. Contudo, esse questionamento não consegue satisfação plena quando o assunto é Deus. Muitas pessoas se tornam anti-religiosas por avaliarem tudo, unicamente, sob a ótica da razão. O conhecimento científico é constituído por comprovações práticas de suas teses e teorias. A espiritualidade, porém, não está ao alcance dos instrumentos e técnicas da ciência natural, que depende de fatos repetidos sob circunstâncias previsíveis. Em nossa religiosidade, devemos, sim, usar a razão, mas conscientes de sua limitação. A razão deve ser usada a serviço da espiritualidade, até onde for possível, mas nunca como sua base de sustentação. O que sustenta a religiosidade é a fé e o que sustenta a fé é a Palavra de Deus, que se encontra na Bíblia. DEUS NÃO PODE SER EXPLICADO. A Bíblia nos afirma que Deus é um Espírito eterno. Ele não tem origem, nem princípio de existência, e também não terá fim. Sem usar nenhuma matéria pré-existente, criou tudo que existe. Essas poucas afirmações já são suficientes para extrapolar os limites da nossa compreensão. Tudo isso pode até ser visto, por muitos, como algo absurdo e inaceitável. Não espere explicações sobre a pessoa de Deus, a não ser dentro dos limites do que a Bíblia nos ensina. DEUS NÃO PODE SER COMPREENDIDO. Muitas pessoas rejeitam o evangelho porque não encontram respostas para muitas perguntas. Quando começam a admitir que Deus existe, levantam uma enorme barreira formada por indagações diversas. "Por quê Deus permite o sofrimento da humanidade ? Por quê há tantas desgraças no mundo ? Por quê Deus permite a existência do mal ? Por quê isso ? Por quê aquilo ?" Poderíamos até apresentar diversos argumentos na tentativa de responder a estas questões, mas certamente, outras perguntas surgiriam. Realmente, não somos capazes de compreender as ações de Deus. Contudo, isso não é desculpa suficiente para negarmos sua existência nem vivermos contra os seus mandamentos. DEUS EXISTE - A Bíblia não contém argumentações para provar a existência de Deus. Não pretende explicar Deus, nem fazer-nos compreender tudo o que lhe diz respeito. O texto bíblico simplesmente fala sobre Deus e apresenta a fala de Deus para o homem; mostra o quadro de perdição da humanidade e a solução divina para esse problema. A crença na existência de Deus está subjacente como uma realidade óbvia. A ausência de explicações ou de entendimento da nossa parte não constitui ameaça ao fato de que Deus existe. Muitas coisas no universo existem apesar de não conseguimos explica-las nem entendê-las.A FÉ EM DEUS - Nossa relação com Deus começa com a fé, e esta vem, normalmente, através do conhecimento bíblico (Romanos 10.17). Você quer ter fé ? Quer ter certeza das realidades do mundo espiritual ? Leia a Bíblia. Se você o fizer com o desejo sincero de conhecer a verdade, Deus acenderá a chama da fé em seu coração. "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará " (João 8.32). A EXPERIÊNCIA COM DEUS - Crer em Deus é importante. Acreditar que ele existe é fundamental (Hebreus 11.6). Porém, a fé não é um fim em si mesma. A verdadeira fé depositada no verdadeiro Deus, que é o Deus da Bíblia, produz resultados. Se cremos no Deus vivo, haveremos de obter respostas para as nossas orações. Veremos realidades invisíveis do mundo espiritual se materializando no mundo físico. A verdadeira fé cria condições favoráveis para a ação de Deus. É verdade que ele nem sempre nos responde, mas algumas vezes nossos pedidos são atendidos e verdadeiros milagres acontecem. Sou testemunha de curas milagrosas. Eu mesmo expeli uma adenóide no momento em que recebia a oração de um pastor. Tive ainda a oportunidade de presenciar uma manifestação de demônios, que possuíam uma pessoa, e pude expulsá-los em nome de Jesus. Isso não é nenhum mérito para a minha pessoa. Qualquer um que se converta ao evangelho poderá expulsar demônios e experimentar coisas muito mais gloriosas. O que quero com esses relatos é mostrar que a fé produz resultados e os resultados reforçam a fé. A Bíblia é a verdade sobre Deus. O que está escrito nela funciona. Milhares de pessoas têm tido experiências com Deus e podem fazer coro comigo nessas afirmações. PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS - Olhe em qualquer direção e você verá uma prova da existência de Deus. O universo, a terra, o homem, são provas vivas da existência do criador. No dia em que você se encontrar com Deus para ser julgado (e todos nós encontraremos), não poderá dizer que não sabia que ele existia. Não poderá dizer que não houve provas. É verdade que eu nunca vi Deus. Mas, a existência do relógio já é prova suficiente da existência do relojoeiro. Deixemos de lado os questionamentos, as tentativas de explicar o inexplicável, e encaremos a realidade. O que Deus espera de nós não é que o compreendamos e sim que o obedeçamos; que nossas vidas sejam de acordo com os seus padrões contidos na Bíblia. Seus mandamentos não são opressores. São apenas meios que Deus usa para que vivamos livres das conseqüências funestas de atos malignos que, de outro modo, cometeríamos. Se não temos vivido corretamente, ele está pronto a nos perdoar e nos ensinar um novo caminho: o caminho do amor, da paz e da felicidade. O objetivo final do evangelho é a salvação eterna da alma humana. Aqueles que passarem toda a vida tentando ignorar a pessoa de Deus e sua vontade, serão condenados a viverem eternamente separados dele em estado de sofrimento indizível. Aqueles, porém, que, ainda nesta vida, se arrependerem de seus pecados e se converterem ao evangelho de Jesus Cristo, viverão eternamente em comunhão com Deus.
Na fé
Priscila Machado
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